O processo de se auto investigar alcança um clímax quando nos revela algo com potencial para literalmente transformar a nossa vida.
Na minha escrita e pedalada matinal (nem sempre nessa ordem) sempre me chegam insights que me deixam absorto em um diálogo interno bem interessante.
Hoje me dei conta da possibilidade de estar enganado sobre uma virtude que eu sempre julguei tê-la comigo, ou seja, como parte da minha personalidade. Será que eu sou uma pessoa determinada ou apenas obedeço muito bem ao meu superego? (superego representa a lei em nós).
Achei que eu houvesse herdado essa característica do meu pai, ele é daquelas pessoas que atravessam na faixa mesmo se não houver nenhum movimento na rua, mesmo que tenha caminhar mais para acessar a faixa…. E eu sempre admirei essa característica e passei a observar e absorver como o meu modus operandi. Vários episódios da minha vida eu reconheci esse atributo como sendo o combustível para solidificar decisões difíceis de tomar e executar, como por exemplo, parar de fumar, de beber, etc…
Você pode me dizer: mas que diferença faz? de qualquer maneira você está no mínimo agindo de uma maneira moral e ética. Verdade! Só que dentro da minha cabeça é mais digno que eu seja possuidor dessa grandeza, ao invés de ter que assumir que sou escravo das minhas leis internas. É quase como aquele paradoxo que as pessoas caridosas enfrentam: elas fazem o bem por amor ao próximo ou elas fazem o bem pensando na sua própria salvação? Novamente a resposta é: não importa.
Eu queria mesmo era colocar um pouquinho das minhocas que tenho dentro da cabeça de você leitor.
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